Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Girardi, Luísa Reami Vieira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/31/31131/tde-18122018-102708/
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Resumo: |
A presente pesquisa destina-se a compreender o lugar da autoria e da experiência feminina na linguagem cinematográfica dentro de um recorte temporal conturbado da história brasileira: a ditadura militar (1964-1989). O ponto de partida para tal objetivo é a análise de dois filmes brasileiros realizados por duas diretoras: Os Homens que Eu Tive (1973), de Teresa Trautman, e Mar de Rosas (1977), de Ana Carolina. Levando-se em consideração a recepção das obras, a análise dos discursos, as mudanças sociais e culturais que ocorriam no período - concomitantemente à intensificação do autoritarismo político e econômico -, o gênero emana como uma categoria de análise para se pensar nas intersecções, contradições e rupturas experienciadas por mulheres que desestabilizam as hierarquias de gênero a partir da criação artística. Apesar de trabalharem dentro de gêneros fílmicos distintos - Teresa Trautman com a \"comédia erótica séria\" e Ana Carolina com a narrativa ficcional -, ambos os filmes permitem uma reflexão não convencional sobre as relações de poder ao incentivar leituras que trazem para o centro do debate estratégias de resistência cultural. |