Efeitos de diferentes doses de geraniol em categorias de lesões pré-neoplásicas induzidas durante a fase de pós-iniciação tardia da carcinogênese experimental de cólon

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Vieira, Alessandra
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9132/tde-06092013-143120/
Resumo: O isoprenóide geraniol (GO) apresentou atividade quimiopreventiva quando administrado continuamente durante as fases de iniciação e pós-iniciação em modelo de carcinogênese experimental de cólon por meio da redução do número de focos de criptas aberrantes (FCAs) totais FCAs &#8805; 4 criptas e aumento de apoptose no cólon distal. Dessa forma, optou-se por avaliar os eventuais efeitos de três doses de GO (GO1: 25mg/100g de peso corpóreo [p.c.], G02: 50 mg/100g de p.c. e G03: 100 mg/100g de p.c.) em categorias de lesões pré-neoplásicas (LPNs) induzidas por dimetilhidrazina (DMH) durante a fase de pós-iniciação tardia de modelo de carcinogênese experimental de cólon, caracterizada por apresentar lesões mais avançadas e com alto grau de alterações celulares morfológicas, bioquímicas e moleculares denominadas de displasia. Para isso, analisamos diferentes biomarcadores como: FCAs totais e FCAs < ou &#8805; 4 criptas em cólons corados com azul de metileno; focos depletados ou positivos de mucina (FPMs ou FDMs) em cólons corados com azul de toluidina; FCAs convencionais ou displásicos por meio de análise histopatológica em cortes corados com hematoxilina e eosina (HE) e focos positivos ou negativos para beta-catenina (FPBCs ou FNBCs) citoplasmática e/ou nuclear por meio de imunoistoquímica. Além disso, células apoptóticas foram identificadas utilizando-se critérios morfológicos clássicos em FCAs &#8805; 4 no cólon distaI e a expressão de genes envolvidos na carcinogênese de cólon foi avaliada por meio de RT-PCR: HMGCoA-redutase na mucosa colônica e K-Ras e c-myc em FCAs microdissecados. Em relação ao grupo controle, foi possível observar que o grupo tratado com a maior dose de GO (G03) reduziu a freqüência de FCAs &#8805; 4 criptas e FDMs, além de aumentar a apoptose em FCAs &#8805; 4 displásicos no cólon distaI (p &#8804; 0,05). Já, em relação aos outros biomarcadores e às expressões de HMGCoA-redutase, K-Ras e c-myc não observamos diferenças estatísticas entre os tratamentos (p > 0,05). A partir desses resultados, podemos concluir que a dose de 100 mg/100 g de p.c. de GO mostrou ser mais interessante do ponto de vista quimiopreventivo com efeitos observados principalmente no cólon distaI, onde há maiores relatos de incidência de adenocarcinomas colônicos, tanto em animais quanto em humanos. Assim, a indução da morte celular programada em FCAs &#8805; 4 preferencialmente displásicos poderia representar um mecanismo importante de atuação de G03 na redução da freqüência de FCAs &#8805; 4 criptas e de FDMs (também utilizado como marcador de displasia) durante a fase de pós-iniciação tardia de modelo de carcinogênese experimental de cólon.