Geraniol, mas não beta-ionona ou associação desses isoprenóides, possui atividade quimiopreventiva em ratos submetidos a modelo de carcinogênese de cólon

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Vieira, Alessandra
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9132/tde-13112007-191101/
Resumo: Diversos estudos epidemiológicos têm demonstrado que isoprenóides presentes em frutas e hortaliças possuem ação protetora contra o desenvolvimento de câncer. Objetivou-se, no presente trabalho, avaliar as eventuais atividades quimiopreventivas dos isoprenóides geraniol (GO) e beta-ionona (BI) quando administrados a ratos Wistar, isoladamente ou em associação, continuamente durante as etapas de iniciação e pós-iniciação de modelo de carcinogênese de cólon induzida por dimetilhidrazina. A atividade quimiopreventiva desses compostos foi observada microscopicamente por meio da análise de Focos de Criptas Aberrantes (FCAs) em cólons corados com azul de metileno (0,02%). Verificou-se que, em comparação ao grupo controle apenas os ratos tratados com GO, mas não com BI, apresentaram redução (p≤0,05) do número de lesões pré-neoplásicas (FCAs), no cólon distal, tanto em relação ao número de focos totais quanto aqueles com número maior ou igual do que quatro criptas. Por outro lado, somente tratamento com BI foi capaz de reduzir a concentração de colesterol plasmático total. Posteriormente, raspagem da mucosa colônica foi utilizada para a avaliação de danos no DNA pelo método do \"Cometa\". Em comparação ao grupo controle, tratamentos com GO, BI e GO+BI reduziram (p≤O,05) o comprimento dos cometas indicando, dessa forma, diminuição de danos no DNA. Avaliou-se, ainda, a expressão de Bcl-2, em nível de proteína, em mucosas colônicas dos animais dos diferentes grupos pela técnica Western Blot. Foi possível notar uma redução nos valores da expressão pelos tratamentos com GO (p≤0,05). Embora somente o tratamento com GO tenha inibido a formação de FCAs, tratamentos com BI e GO+BI podem ter apresentado efeitos protetores por inibirem os danos do DNA que não foram suficiente para a inibição da formação e crescimento de lesões pré-neoplásicas.