Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Casemiro, Sandra Ramos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8149/tde-08052017-103934/
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Resumo: |
A análise comparativa da obra de José de Alencar levou-nos a observar a expressiva recorrência de um léxico referente à esfera da serpente. Essa constatação permitiu-nos, através dos estudos das Cartas de Erasmo (1865-1868), O Tronco do Ipê (1871) e Til (1872), aventar a tese de uma forma serpentinal nos escritos do autor cearense. A escolha de tais romances fazendeiros e das epístolas não foi aleatória. O Tronco do Ipê apresenta um dos mais belos desdobramentos da estrutura serpentinal que alicerça a obra do autor, a saber, a lenda da Iara. Til, por sua vez, confere um imenso destaque à serpente, tornando-se ela própria um dos personagens da história. Já as Cartas de Erasmo fornece-nos um arcabouço sociopolítico e econômico subjacente à imagem do ofídio. Para sustentar a nossa ideia, recorremos a teóricos como Paul Ricoeur, Philippe Hamon e Peter Brooks, os quais nos ajudaram a formular uma estética serpentinal. Com base em tais perspectivas, examinamos os elementos estruturais presentes na obra alencariana, detendo-nos na dimensão do eixo paradigmático como a metáfora, a descrição e o melodramático e na dimensão do eixo sintagmático, ao considerar, em especial, a sintaxe frasal e melodiosa. |