Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Casemiro, Sandra Ramos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8149/tde-21082012-112832/
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Resumo: |
O ideal nacionalista esteve, durante um longo período, no centro das preocupações dos intelectuais do século XIX brasileiro. Com a independência do Brasil, tornou-se bastante forte o desejo de criar ou de forjar uma mitologia que sustentasse o surgimento de nossa nação. Embora o Indianismo tenha sido uma grande expressão dessa tendência, o nacionalismo romântico brasileiro também valorizou as tradições populares e do folclore, como forma de reabilitar as diferenças e as particularidades da nação brasileira, numa tentativa de encontrar na cultura do popular o substrato de uma cultura nacional. O principal objetivo desta pesquisa é o de mostrar como o folclore brasileiro serviu aos intuitos dos românticos de tentar elaborar uma literatura nacional, que pudesse, de acordo com eles, afirmar, frente à antiga metrópole e à Europa, a singularidade ou a autonomia cultural da então recém-independente nação, de modo a salientar que tal intuito atravessou todo o século XIX, evidenciando-se, inclusive, entre alguns parnasianos, até chegar no século XX, no qual seria (re)significado pelo Modernismo, sobretudo por meio de figura de Mário de Andrade. Ressalte-se que a pesquisa restringe-se a um aspecto do nosso folclore, que é a lenda Iara, delineada em obras de José de Alencar, Gonçalves Dias, Juvenal Galeno, Melo Morais Filho, Machado de Assis, Olegário Mariano, Martins Fontes e Olavo Bilac. |