Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Biazo, Glauber Cícero Ferreira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-20012015-180157/
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Resumo: |
Dezenove entrevistas realizadas com professores titulares pertencentes à Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, permitiram examinar a construção de uma memória coletiva sobre o papel desta instituição na transição política da ditadura para a democracia no Brasil. As histórias de vida possibilitaram investigar como os docentes se apropriaram do processo de profissionalização acadêmica determinado pela Lei 5540/68. O objetivo desta tese é demonstrar como o fim das cátedras e a conquista de uma autonomia intelectual baseada na carreira pública foram responsáveis por reorientar os projetos coletivos e resignificar as relações estabelecidas pelos professores com a sociedade no período democrático. A reintrodução da questão democrática no final dos anos 1970 trouxe à tona pautas políticas divergentes que explicitaram diferentes concepções a respeito da função dos intelectuais na sociedade. A intenção desta pesquisa é evidenciar como a comunidade docente forjada em um contexto de modernidade radicalizada, reiterou seu compromisso na defesa do ensino público e o desejo de interferir nos destinos do país |