Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Guerra, Thaís Alves |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25143/tde-13112019-191450/
|
Resumo: |
Objetivo: Estabelecer um treinamento para classificação da hipernasalidade a partir de análise de amostras de fala gravadas; Descrever e comparar os resultados da análise das amostras de fala nas condições sem treinamento (G1-ST) e com treinamento (G2-T1, G3-T2, G4-T3) para os diferentes graus de hipernasalidade, nas vozes masculina e feminina; Descrever e comparar os resultados da análise das amostras de fala quanto à hipernasalidade em quatro tempos de coleta dos dados: antes do treinamento (Análise Inicial-A1); imediatamente após o treinamento (Análise Imediata-A2); uma semana após o treinamento (Análise Precoce-A3); um mês após o treinamento (Análise Tardia-A4). Métodos: 32 avaliadores inexperientes participaram do estudo. Todos os avaliadores realizaram a análise inicial (A1) de um conjunto de amostras de fala para coleta de dados seguida de calibração quanto à definição de hipernasalidade e escala para classificação (ausente, leve, moderada, grave). Após a calibração os avaliadores foram divididos em grupos que receberam treinamentos distintos para identificação da hipernasalidade: Grupo G1-ST: não realizou treinamento; Grupo G2-T1: realizou treinamento com acesso opcional às amostras de referência; Grupo G3-T2: realizou treinamento com acesso controlado às amostras de referência; e Grupo G4-T3: realizou treinamento com acesso controlado às amostras de referência e receberam feedback imediato da resposta correta. Após a calibração e treinamento, a reanálise das amostras foi obtida em diferentes tempos: A2, A3, A4. Os dados foram analisados descritivamente (porcentagem, DP e média) e os testes estatísticos de Kruskal-Wallis, Friedman e Mann-Whitney foram utilizados para verificar a hipótese proposta. Resultados: Os achados obtidos não foram consistentes entre as condições estudadas. Para as vozes femininas o grupo sem treinamento (G1-ST) apresentou melhores resultados (85% de acertos) que os três grupos com treinamentos (G2-T1: 62%; G3-T2: 65%; G4-T3: 77%). Para vozes masculinas, o grupo sem treinamento (G1-ST) apresentou melhores resultados (81% de acertos) que o grupo com acesso opcional às amostras de referência (G2-T1: 72%). De forma geral a porcentagem de acertos após o treinamento foi observada para vozes masculinas no grupo com acesso controlado as amostras de referência (G3-T2: 92%) e no grupo com acesso controlado as amostras de referência e feedback de resposta (G4- T3: 95%). O teste de Friedman não revelou diferenças significativas entre as análises pré e pós treinamento (p = 0,744), enquanto o teste de Kruskal- Wallis indicou que as diferenças entre as porcentagens de acertos em cada grau de hipernasalidade (ausente, leve, moderado e grave) não foram significativas para os grupos (G1-ST: p = 0,277; G2-T1: p = 0,431; G3-T2: p = 0,520; G4-T3: p = 0,236). O teste de Kruskal-Wallis também indicou que as diferenças entre as porcentagens de acertos para cada tempo de análise (A1, A2, A3, A4) não foram significantes para os grupos (G1-ST: p = 0,596; G2-T1: p = 1.000; G3-T2: p = 0,757; G4-T3: p = 0,278). O teste de Mann-Whitney indicou que as diferenças entre as porcentagens de acertos entre as vozes feminina e masculina foram significantes para G3-T2 (p = 0,008), mas não significantes para G1-ST, G2-T1 e G4-T3 (p = 0,642; p = 0,381, p = 0,224, respectivamente). Conclusão: O treinamento, nas três modalidades estabelecidas e nos quatro tempos de análise, não demonstrou diferença para a classificação da hipernasalidade por avaliadores inexperientes. No entanto apresentou diferenças significantes entre vozes masculinas e femininas para um dos grupos testados. |