Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Srougi, Victor |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5153/tde-17042019-095914/
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Resumo: |
Introdução: O seguimento de pacientes com câncer de bexiga superficial apresenta embargos financeiros e psicológicos ao paciente, devido à realização frequente de exames invasivos. Com fim de substituir ou diminuir os exames invasivos, busca-se biomarcadores urinários acurados, que permitam diagnosticar a recidiva tumoral e estratificar pacientes com maior risco de recidiva futura. O objetivo deste estudo é avaliar se expressão na urina de PAI-1, DJ-1, ApoA-1, MMP-9 e IL-8 permite identificar e antecipar a recidiva de câncer de bexiga. Método: A expressão da PAI-1, DJ-1, ApoA-1, MMP-9 e IL-8 foi mensurada por ELISA na urina de 152 pacientes tratados previamente de carcinoma urotelial superficial de bexiga e em seguimento. Os níveis das proteínas foram comparados entre pacientes com e sem recidiva de câncer de bexiga (1) no momento da coleta de urina e (2) durante o seguimento. A ocorrência de recidiva tumoral foi confirmada por análise histopatológica da biópsia de lesões suspeitas, investigadas quando havia alterações na cistoscopia, ultrassom ou citologia oncótica. Pacientes com recidiva diagnosticada no momento da coleta de urina foram excluídos da análise para avaliar o papel antecipatório das cinco proteínas. Foi avaliado se o uso prévio de BCG intra-vesical exercia influência no nível das cinco proteínas estudadas. Resultados: Entre os pacientes avaliados, 16 (10,5%) apresentaram recidiva de carcinoma urotelial no momento da coleta de urina e 21 (15,4%) apresentaram recidiva de carcinoma urotelial durante o seguimento. O seguimento mediano foi de 47 meses (interquartis de 39 e 50 meses). Um painel para o diagnóstico de recidiva tumoral incluindo três biomarcadores (ApoA-1, MMP-9 e IL-8) apresentou razão de risco de 12,9 (IC 95% =3,5-47,4) e um painel para prever pacientes que desenvolverão recidiva durante o seguimento incluindo dois biomarcadores (PAI-1 e IL-8) apresentou razão de risco de 4,1 (IC 95% =1,4-11,4). Os resultados dos painéis não foram influenciados pelo uso prévio de BCG intra-vesical. Conclusão: Os painéis apresentados permitem identificar pacientes com recidiva de carcinoma urotelial de bexiga e prever quais pacientes terão maior risco de desenvolver recidiva no futuro. O uso prévio de BCG intra-vesical não alterou a expressão dos biomarcadores |