Análise do efeito do Prima-1 na expressão dos genes envolvidos na morte celular programada em linhagens de câncer de bexiga

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Piantino, Camila Belfort
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
p53
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5153/tde-25092012-090310/
Resumo: Introdução: O carcinoma urotelial de bexiga (CUB) é o segundo tumor mais frequente do trato urinário. A perda da função do p53 é a alteração mais conhecida do carcinoma urotelial de alto grau invasivo. Prima-1 é uma pequena molécula, a qual restaura a função do p53 mutado promovendo a morte celular em vários tipos celulares. O objetivo do nosso estudo foi analisar o efeito do Prima-1 na indução da apoptose mediada por p53 após indução do dano ao DNA em linhagens de CUB. Material e métodos: O mecanismo de ação do Prima-1 foi avaliado em duas linhagens celulares de câncer de bexiga, T24 que tem como característica a mutação do p53 e RT4 que possui p53 intacto. Características morfológicas da apoptose, alterações no potencial de membrana mitocondrial e análise da expressão de treze genes envolvidos na apoptose mediada por p53 foram avaliados através de observação microscópica e reação em cadeia da polimerase em tempo real quantitativa (qRT-PCR). Resultados: Prima-1 foi capaz de reativar a função da P53 na linhagem de câncer de bexiga com p53 mt, promovendo a apoptose através da expressão de Bax e Puma, ativação da cascata das caspases e ruptura da membrana mitocondrial, independente de Bax, na linhagem celular T24 (p53 mt). Conclusão: Prima-1 foi capaz de restaurar a atividade transcricional de p53. Estudos experimentais in vivo poderiam ser conduzidos no intuito de testar essa molécula como um novo agente terapêutico do CUB de alto grau, invasivo, que apresenta caracteristicamente mutação de p53