Produção da videira 'Niagara Rosada' em função da desfolha após a colheita.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Moraes, André Luís de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-04102004-111755/
Resumo: A presença de folhas após a colheita é muito importante para a videira, pois é neste período que ocorrerá o acúmulo de reservas necessário para o próximo ciclo. O trabalho teve como objetivo, estudar a influência da desfolha precoce (desfolha realizada após a colheita) da uva Niagara Rosada no rendimento das safras subsequentes. Foram estabelecidas as desfolhas artificiais com intensidades de 25% e 50%, realizadas em 4 épocas distintas: 30 dias após a colheita, 45 dias após a colheita, 60 dias após a colheita e 75 dias após a colheita. O tratamento controle foi de 0% de desfolha, com manutenção da área foliar através de pulverizações e a testemunha sem tratamento fitossanitário. No ciclo de produção tradicional (Poda Seca realizada no inverno) foram avaliadas as seguintes variáveis: a) massa dos ramos após desfolha; b) % de brotação; c) crescimento dos ramos; d) número de cachos; e) massa dos cachos; f) oBRIX; g) produção. No ciclo de produção chamado de Poda Verde, realizada no mês de fevereiro, as variáveis analisadas foram: a) crescimento dos ramos; b) produção; c) massa dos cachos. Verificou-se que a massa dos ramos decresceu à medida que se aumentou o nível de desfolha; a testemunha apresentou uma menor massa que o tratamento 0% de desfolha (controle). Nenhuma diferença foi observada no crescimento e taxa de crescimento dos ramos entre os diferentes tratamentos realizados durante a Poda Seca e Poda Verde. Porém, entre as podas (seca e verde) pode-se observar diferenças nessas variáveis. O comprimento dos ramos foi maior na Poda Seca enquanto que a taxa de crescimento dos ramos foi maior nos primeiros 20 dias na Poda Verde. A brotação no tratamento com 0% de desfolha (controle) foi mais rápida do que nos demais tratamentos. Os tratamentos com 25% de desfolha, independente da época, foram relativamente superiores aos tratamentos que receberam 50% de desfolha. O número de cachos não foi influenciado pela desfolha, assim como o oBRIX. A massa dos cacho foi sempre superior para o tratamento com 0% de desfolha (controle), tanto na Poda Seca como na Poda Verde. A testemunha, que sofreu ataque de patógenos, teve sempre a menor massa (produção) nas duas podas. A massa dos cachos, em todos os tratamentos, foi maior na Poda Seca do que na Poda Verde. A produção no tratamento 0% de desfolha (controle) foi maior nas duas safras, enquanto que a produção na testemunha foi menor, quando comparados aos demais tratamentos.