Efeitos de reguladores de crescimento na frutificação da videira ‘Niagara Rosada’

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1974
Autor(a) principal: Castro, Paulo Roberto de Camargo e
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20240301-154405/
Resumo: Efetuaram-se estudos para determinar os efeitos de reguladores de crescimento na frutificação da videira Vitis (labrusca x vinifera) ‘Niagara Rosada’. Os experimentos foram efetuados na Estação Experimental de Jundiaí, do Instituto Agronômico do Estado de São Paulo, utilizando-se vinhedo em boas condições de sanidade e produtividade. As modificações morfológicas das panículas foram estudadas sob os seguintes aspectos: peso, comprimento e largura da panícula; peso, comprimento médio e largura média das bagas; relação comprimento médio/largura média das bagas; comprimento e diâmetro da ráquis; largura do engaço; comprimento e diâmetro da ráquila. Esses caracteres foram determinados em colheita efetuada em cerca da metade do período do florescimento à maturação das bagas. Na colheita final determinaram-se, além destes parâmetros, o número de bagas e o número de sementes, além do teor de açúcares, acidez total, Índice de Maturação e açúcares redutores, em amostragens de todos os tratamentos. Conduziram-se três experimentos com a finalidade de determinar as concentrações promotoras dos efeitos mais favoráveis, utilizando-se sempre aplicações por imersão. O primeiro experimento constou de aplicações em 1970, 11 dias após o florescimento, de giberelinas e ácido 2-hidroximetil 4-clorofenoxiacético nas concentrações de 5, 10, 25, 50, 100 e 500 ppm; além do tratamento giberelinas 50 ppm + ácido 2-hidroximetil 4-clorofencoxiacético 50 ppm e do controle. No segundo experimento efetuaram-se aplicações em 1971, 5 dias antes do florescimento, de CCC (cloreto de 2-cloroetil trimetilamônio) e alar (ácido succinâmico - 2,2-dimetilhidrazida) nas dosagens de 50, 100, 250, 500, 1000 e 2000 ppm; além do tratamento CCC 500 ppm + alar 500 ppm e da testemunha. O terceiro experimento realizou-se com aplicações em 1972, 14 dias antes do florescimento, de ethephon (ácido 2-cloroetil fosfônico) nas concentrações de 50, 100, 250, 500, 1000 e 2000 ppm; sendo que efetuaram-se ainda aplicações de ácido giberélico nas dosagens de 100 e 200 ppm em pré-florescimento, 10 dias após o florescimento e em pré e pós-florescimento. Aplicou-se também ethephon 100 ppm + ácido giberélico 100 ppm em pré-florescimento, além do tratamento controle. Nestes experimentos verificou-se que, aplicação de giberelinas na concentração de 100 ppm em pós-florescimento, promoveu aumento no peso da panícula, número e peso das bagas, além de alongamento da ráquila, o que contribui para a formação de panículas com distribuição das bagas mais adequada. Tratamento com giberelinas 50 ppm + ácido 2-hidroximetil 4-clorofenoxiacético 50 ppm provocou aumento no peso da panícula, número e peso das bagas sem, contudo, promover uma melhor distribuição das mesmas. Giberelinas na concentração de 500 ppm causou aumento na elongação das bagas com relação ao diâmetro, porém não apresentou nenhuma outra característica superior ao controle. Aplicação de ácido 2-hidroximetil 4-clorofenoxiacético em pós-florescimento, nas concentrações utilizadas, não apresentou resultados favoráveis na frutificação da ‘Niagara Rosada’, nas condições de estudo. As concentrações de CCC aplicadas em pós-florescimento, não afetaram favoravelmente a morfologia das panículas da cultivar estudada, nas condições do ensaio. Aplicação de alar na concentração de 250 ppm em pré-florescimento, promoveu aumento no, peso e comprimento da panícula, número e peso das bagas, além do inconveniente de elevar o número de sementes. Alar na dosagem de 1000 npm provocou, na primeira colheita, aumento no peso e comprimento da panícula, no peso das bagas e no comprimento da ráquis, proporcionando a formação desejada de uma panícula mais alongada, nas condições estudadas. A utilização de ethephon em pré-florescimento, nas concentrações estudadas, não apresentou resultados favoráveis na panícula da ‘Niagara Rosada’; sendo que aplicações de ácido giberélico não promoveram modificações significativas na morfologia das frutificações nas condições do experimento.