Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Leite, Karoline Kussik de Almeida |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5170/tde-21092023-113950/
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Resumo: |
Introdução: O AVC é uma das principais causas de mortes no Brasil. Por se tratar de uma doença extremamente incapacitante, é considerada um dos maiores problemas de saúde pública do país. Diversos fatores são associados às incapacidades após um AVC e dentre esses se destaca a disfagia, que tem incidência relatada em até 94% dos acometidos. Segundo diretrizes assistenciais do Ministério da Saúde, durante o período de internação hospitalar, os pacientes pós AVC devem ser atendidos por equipe especializada de reabilitação, objetivando a desospitalização precoce e evitar ou minimizar possíveis intercorrências. Objetivo: Identificar fatores de risco independentemente relacionados à manutenção da restrição grave da ingestão por via oral em pacientes disfágicos pós acidente vascular cerebral isquêmico (AVCi) agudo em uma Unidade de Pronto Socorro (PS). Métodos: Foi realizado um estudo de coorte observacional retrospectivo. Participaram 106 indivíduos com diagnóstico médico de AVCi agudo admitidos no PS. Os dados demográficos e clínicos foram coletados na admissão do PS e no desfecho. Os dados da deglutição foram baseados na Escala Funcional da Ingestão por Via Oral (FOIS) e foram coletados em dois momentos distintos: avaliação inicial da deglutição e no desfecho do paciente. Os pacientes foram divididos em dois grupos de acordo com o nível de FOIS atribuído na última avaliação da deglutição: G1 com restrição grave da ingestão por via oral e indicação de via alternativa de alimentação (VAA) pacientes com FOIS níveis 1 a 4; G2 sem restrição de consistências alimentares na ingestão por via oral pacientes com FOIS níveis 5 a 7. Resultados: Os resultados do modelo de regressão logística multivariada indicaram que o aumento da idade e a presença de disartria foram associados a maiores chances de manutenção da restrição grave da ingestão por via oral no desfecho hospitalar. Conclusão: Pacientes com disfagia após AVCi agudo, com idade > 72 anos, com disartria podem permanecer com restrição grave da ingestão por via oral no desfecho, indicando a necessidade de preparo no cuidado pré alta hospitalar e no planejamento de reabilitação desses pacientes. Nestes casos a gastrostomia pode ser sugerida |