Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Santos, Rafaela Silveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17151/tde-25042018-155104/
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Resumo: |
Introdução: A desnutrição é um problema de saúde frequente, especialmente em pacientes com AVC, que atinge cerca de 16% da população podendo aumentar para 50% em até 3 meses. A Disfagia orofaríngea é considerada um distúrbio de deglutição, com sinais e sintomas específicos, que se caracteriza por alterações em qualquer etapa e/ou entre as etapas da dinâmica da deglutição, podendo ocorrer em 45 a 65% dos casos de AVC. Desnutrição e problemas de deglutição são comuns após acidente vascular encefálico e frequentemente ocorrem juntos. A falha em reconhecer a sua presença resultará em um aumento da morbidade e mortalidade. Pacientes internados em hospital como consequência de um AVC podem já estar desnutridos ou em risco de desnutrição, e muitas vezes estes se tornam mais desnutridos enquanto estão hospitalizados, mantendo este quadro meses depois. Entretanto, apesar da alta taxa de morbidade e mortalidade, estudos que investigam a evolução da desnutrição e disfagia e suas consequências clínicas após a o AVC ainda são escassos. Objetivos: Este estudo tem como objetivos identificar a frequência do estado nutricional e as dificuldades de deglutição em pacientes com AVC além de identificar os fatores preditivos para o estado nutricional e verificar se há associação entre o estado nutricional e os desfechos clínicos nesta população após três meses do ictus. Casuística e Métodos Foram avaliados 102 pacientes com AVC que deram entrada na Unidade de Emergência e que compareceram para consulta no Ambulatório de Doenças Neurovasculares (ADNV) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (HCFMRPUSP) após três meses do ictus. Os seguintes procedimentos foram realizados com todos os pacientes selecionados para o estudo: aplicação da NIHSS para avaliação da gravidade do AVC; escala de Rankin modificada, para avaliação da capacidade funcional; aplicação do Eating Assessment Tool (EAT-10) que avalia sintomas de disfagia; aplicação da Mini-Avaliação Nutricional (MNA®) para avaliação do estado Nutricional e avaliação da cognição com o Mini Exame do Estado Mental (MEEM) Resultados: De acordo com a Análise multivariada (Correlação de Pearson) entre os instrumentos de avaliação é possível determinar que o estado nutricional associou-se com a gravidade do AVC na admissão (r=-0,38; p=0,001) e ambos se correlacionaram com incapacidade funcional aos 3 meses (r=-0,5; p=0,001), (r=0,45; p=0,001). A gravidade do AVC na admissão associou-se significativamente com maior número de noites no hospital. (r=0,41 p=0,001). E que a presença de alteração cognitiva associou-se significativamente com a incapacidade funcional aos 3 meses (rankin de 3 meses) (r=-0,51; p=0,001). Na análise de regressão logística, utilizando o método Backward a gravidade do AVC na admissão hospitalar foi fator preditivo independente de desnutrição nesta população (p=0,001) Portanto, os pacientes com pior estado nutricional possuíam maior gravidade do AVC na admissão, tiveram maior tempo de internação, (noites no hospital) e possuíam pior capacidade funcional e pior cognição aos 3 meses. |