Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Abreu, Luana Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17151/tde-27052020-075810/
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Resumo: |
O aumento da expectativa de vida e consequente envelhecimento populacional têm aumentado a prevalência de doenças crônicas neurodegenerativas. A doença de Parkinson corresponde a um dos quadros mais frequentes e incapacitantes, seus primeiros sintomas (tremores, alterações de marcha e postura corporal, rigidez, bradicinesia, entre outros) se manifestam por volta dos 50 a 69 anos deidade. Ainda não existe cura para a doença e muitos dos tratamentos disponíveis buscam retardar sua evolução e aliviar os sintomas. Este trabalho tem por objetivo averiguar se o uso do extrato de capsaicina, substância presente nas pimentas vermelhas, pode provocar alterações imediatas na fisiologia da deglutição desta população. Através da realização de um ensaio clínico controlado cruzado, treze indivíduos adultos diagnosticados com doença de Parkinson foram submetidos à avaliação objetiva da deglutição (videofluoroscopia) em dois dias distintos. Em ambos os dias foram ofertadas 7 colheres de 5 ml cada de alimento pastoso homogêneo. As ofertas foram divididas em três séries sendo que na primeira, foram ofertadas três colheres de alimento pastoso homogêneo seguida de uma oferta contendo placebo (substância A) ou 2612 µg/g de extrato de capsaicina (substância B) seguida de três colheres de alimento pastoso homogêneo. A oferta do placebo e do extrato de capsaicina foi realizado de modo aleatório. Após sete dias, os indivíduos foram submetidos aos mesmos procedimentos, porém, os que receberam a substância B (extrato de capsaicina) no primeiro dia necessariamente receberam a substância A (placebo) no segundo dia. Foram excluídos os indivíduos com histórico de lesões neurológicas e/ou câncer de cabeça e pescoço concomitantes ao diagnóstico da doença de Parkinson. As séries de deglutições foram divididas em: basal extrato capsaicina (antes da oferta), extrato capsaicina (após a oferta), basal placebo (antes da oferta) e placebo (após a oferta). Os eventos fisiológicos considerados e comparados foram: início de fase faríngea, início de fechamento do vestíbulo laríngeo, intervalo de tempo entre fechamento e abertura do vestíbulo laríngeo e de abertura e fechamento do esfíncter esofágico superior. Não houve diferença estatisticamente significante entre os tempos fisiológicos observados entre o extrato de capsaicina e placebo. Ou seja, a oferta de uma única dose de capsaicina não promoveu alterações imediatas na fisiologia da deglutição na Doença de Parkinson. |