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Patogenicidade de Helminthosporium turcicum Pass. E herança de resistência de diferentes fontes em milho

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1980
Autor(a) principal: Coêlho, Rildo Sartori Barbosa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20230818-145442/
Resumo: Dezessete isolados monoconidiais de H. turcicum, obtidos de lesões de diferentes genótipos de milho, e um isolado de capim maçambará, foram testados quanto à patogenicidade em plantas jovens da linhagem suscetível 929-B-5, em condições de casa-de-vegetação. Os isolados foram obtidos a partir de segmentos de folhas infectadas, preservados em câmara fria e inoculados em plantas no estágio de 4 – 5 folhas, através de pulverização de suspensões de conídios de concentração definida. Com base nas reações da linhagem 929-b-5, os isolados provenientes de lesões em milho variaram consideravelmente quanto ao grau de patogenicidade. O isolado de capim maçambará não foi patogênico à linhagem de milho testada. A herança da resistência das linhagens A632Ht. CA-19-2, CA-26-2 e CB-24-2 foi estudada utilizando-se um isolado de H. turcicum com alto grau de patogenicidade. Os F1, F2 e retrocruzamento foram obtidos através do cruzamento das linhagens resistentes com a suscetível 929-B-5. Os materiais relacionados com cada fonte de resistência, constituídos dos progenitores, cruzamento F1 e populações segregantes, foram testados no estágio de 4 a 5 folhas, em condições de casa-da-vegetação, enquanto que, em condições de campo somente foram avaliadas as populações F2 dos diferentes cruzamentos. Nos testes em casa-da-vegetação, as plantas foram inoculadas com uma suspensão de conídios no estágio de 4 a 5 folhas avaliadas 14 dias após a inoculação com base nas seguintes classes de reação: resistente (R); intermediaria (I); e suscetível (S). No campo, as plantas foram inoculadas artificialmente e avaliadas na época de florescimento, utilizando-se o mesmo critério de avaliação usado nos testes em casa da vegetação. Os estudos de herança revelaram que a resistência de H. turcicum é de natureza monogênica nas linhagens A632Ht e CB-24-2, enquanto que nas linhagens CA-19-2 e CA-26-2 a resistência revelou-se como sendo poligênica. Em condições de campo, a linhagem CA-26-2, contribuiu para maior nível de resistência poligênica que a CA-19-2. Foi verificado que o nível de resistência poligênica, no sistema Z. mays – H. turcicum pode ser avaliado através do tamanho médio das maiores lesões em plantas suscetíveis de populações F2, obtidas pelo cruzamento de linhagens resistentes com uma mesma linhagem suscetível.