Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1977 |
Autor(a) principal: |
Menezes, Maria |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20240301-144154/
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Resumo: |
O presente trabalho versou sobre a identificação de dois isolados de fungo do gênero Helminthosporium, através de estudos relacionados com a morfologia dos conídios e a patogenicidade em linhagens de milho (Zea mays L.). Os estudos morfológicos envolveram observações sobre comprimento, largura, número de septos, coloração e formato dos conídios para os dois isolados produzidos em diferentes substratos. Foi verificada uma variação no tamanho dos conídios, para ambos os isolados, de acordo com o substrato utilizado, sendo, no entanto, semelhantes as características morfológicas quando comparadas entre si. Considerando-se os parâmetros indicados na literatura, o fungo foi identificado como Helminthosporium carbonum,Ullstrup. Os testes de patogenicidade· realizados em linhagens S2 e S3 de milho revelaram um comportamento diferente entre a reação induzida pelo isolado procedente de Sete Lagoas (MG) 7L -, e aquela induzida 'pelo isolado procedente de Inhumas (GO) Jac -. Quando inoculados separadamente nas mesmas linhagens de milho, o isolado de Sete Lagoas mostrou-se mais patogênico que o isolado de Inhumas. O emprego de linhagens diferenciais de milho para as raças 1 e 2 de H. carbonum permitiu identificar o isolado de Sete Lagoas como sendo provavelmente a raça 1, representando o isolado de Inhumas um outro biótipo diferente da raça 2. Entre as linhagens S2 e S3 testadas, algumas se comportaram como suscetíveis a ambos os isolados; outras como resistentes aos mesmos, enquanto que outras apresentaram um comportamento segregante, Também foram investigados alguns aspectos inerentes à fisiologia do patógeno, objetivando conhecer as condições mais favoráveis para a esporulação. Através destes estudos verificou-se que o meio de lactose-caseína hidrolizada estimulou a esporulação de ambos os isolados. Com exceção de sulfato de amônia, as fontes de nitrogênio utilizadas estimularam a esporulação do isolado de Sete Lagoas. A temperatura de 23°C favoreceu uma melhor esporulação do patógeno, quando comparada à temperatura de 28°C, embora nesta Última tenha ocorrido boa esporulação. As leituras efetuadas para a esporulação nos diferentes períodos :revelaram que a quantidade de conídios obtidos em um dado tempo era influenciada pela fonte de nitrogênio. |