Patogenicidade de Helminthosporium turcicum Pass. em milho (Zea mays L.) e em sorgo (Sorghum vulgare Pers.)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1976
Autor(a) principal: Pereira, Walter Sérgio Pinto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20240301-152855/
Resumo: O efeito da concentração de inóculo de Helminthosporium turcicum Pass. na reação de seedlings de milho foi testado para as concentrações de 2.500, 5.000 e 10.000 conídios por ml, em condições de casa-de-vegetação. Algumas plantas da linhagem suscetível não mostraram lesões do tipo suscetível quando inoculadas com a concentração mais baixa de inóculo, enquanto que para a concentração mais elevada, algumas plantas da linhagem resistente mostraram lesões do tipo suscetível. Com a concentração de inóculo correspondente a 5.000 conídios por ml, as plantas apresentaram reações idênticas dentro de cada uma das linhagens padrão usada. Para avaliar o grau de resistência de seedlings de linhagens de milho S2 e S3, foi usado um isolado do patógeno obtido de milho. Os resultados mostraram que diferentes linhagens apresentaram diferentes graus de resistência, tendo sido também observado plantas com diferentes reações dentro de uma mesma linhagem. Isolados de Helminthosporium turcicum de milho, sorgo e capim sudão foram inoculados em linhagens de milho resistente e suscetível e em dois cultivares de sorgo. Isolados de milho foram patogênicos somente a linhagem de milho suscetível. Isolados de capim sudão não foram patogênicos aos hospedeiros testados, ao passo que os isolados de sorgo não foram patogênicos as linhagens de milho, sendo somente um deles patogênico a um dos cultivares de sorgo. Foi verificada uma relação entre a reação de plantas a Helminthosporium turcicum e a esporulação do patógeno “in vivo”. Assim, nas lesões suscetíveis a esporulação iniciou em 24-48 horas, nas lesões resistentes em 72-96 horas, enquanto que nas lesões do tipo moderadamente resistente o início da esporulação foi influenciado pelo tamanho da lesão.