Comparação dos resultados obtidos no tratamento da hiperidrose palmar pela simpatectomia torácica videotoracoscópica nos níveis de desnervação: T2 e T3

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Yazbek, Guilherme
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5132/tde-08092009-130045/
Resumo: INTRODUÇÃO: O nível ótimo de simpatectomia para a hiperidrose palmar seria aquele que resultasse na definitiva desnervação simpática da palma da mão com mínima intensidade de hiperidrose compensatória. OBJETIVOS: Comparar duas técnicas cirúrgicas (níveis de desnervação) de simpatectomia por videotoracoscopia para tratamento da hiperidrose palmar ou palmo-plantar a curto e médio prazo. MÉTODOS: De maio de 2003 a junho de 2006, 60 pacientes com hiperidrose palmar foram prospectivamente randomizados para a simpatectomia por videotoracoscopia nos níveis do gânglio T2 ou T3. Foram acompanhados pelo período médio de 20 meses avaliando-se: a resolução da hiperidrose palmar; a incidência e a intensidade da hiperidrose compensatória; sua evolução durante o estudo; e a qualidade de vida dos pacientes. RESULTADOS: 59 pacientes apresentaram resolução da hiperidrose palmar. Uma falha terapêutica ocorreu no grupo T3. A maioria dos pacientes apresentou melhora da hiperidrose plantar sem diferença entre os grupos. Após 20 meses, todos os pacientes de ambos os grupos apresentavam algum grau de hiperidrose compensatória, mas com menor intensidade no grupo T3 (p=0,007). A HC desenvolveu-se na maioria dos pacientes no primeiro mês do pós-operatório, com incidência e intensidade estáveis com o passar do tempo. Verificou-se melhora da qualidade de vida desde a primeira avaliação de pós-operatório, sem diferença em nenhum dos grupos, e assim se manteve até o fim do seguimento. CONCLUSÕES: Ambas as técnicas são efetivas para tratar a hiperidrose palmar. A complicação mais frequente foi a hiperidrose compensatória, que cronologicamente apresentou incidência e intensidade estáveis durante o estudo. A simpatectomia no nível T3 apresentou menor intensidade de HC, mas, apesar disso, a melhora da qualidade de vida foi similar em ambos os grupos.