Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Munia, Marco Antonio Soares |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5132/tde-21122010-095743/
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: O nível ótimo de simpatectomia para a hiperidrose axilar seria aquele que resultasse no tratamento definitivo da hiperidrose, associado à mínima intensidade de hiperidrose compensatória. OBJETIVO: Comparar duas técnicas cirúrgicas (níveis de desnervação) de simpatectomia por videotoracoscopia para o tratamento da hiperidrose axilar em um período de 12 meses. MÉTODO: De janeiro de 2004 a julho de 2007, foram seguidos 64 pacientes portadores de hiperidrose axilar randomizados para a simpatectomia por videotoracoscopia nos níveis dos gânglios T3-T4 ou T4. O acompanhamento ocorreu pelo período de 12 meses avaliando-se: a resolução da hiperidrose axilar; a incidência e intensidade da hiperidrose compensatória; sua evolução durante o estudo; e a qualidade de vida dos pacientes. RESULTADOS: Todos os pacientes apresentaram resolução da hiperidrose axilar. Não houve falhas terapêuticas. Após 12 meses, 57,6% dos pacientes do grupo T4 e 6,5% dos pacientes de T3-T4 apresentavam-se sem hiperidrose compensatória (p<0,001). Os pacientes do grupo T4 que apresentaram hiperidrose compensatória mostraram menor intensidade que os do grupo T3-T4, não sendo observada HC intensa (p<0,001). Verificou-se melhora da qualidade de vida desde a primeira avaliação, sendo que no grupo T4 esta se mostrou maior que no grupo T3-T4 a partir de seis meses de seguimento (p=0,002). CONCLUSÕES: Ambas as técnicas são efetivas para tratar a hiperidrose axilar. A complicação mais frequente foi a hiperidrose compensatória, que, cronologicamente, apresentou-se estável durante o estudo. A simpatectomia no nível T4 apresentou menor intensidade de HC, com melhora da qualidade de vida ao longo do seguimento. |