Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Silva, Mauricio Júnior Rodrigues da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59137/tde-04122015-193910/
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Resumo: |
O presente trabalho busca compreender como corpo e sujeito são abordados no pensamento foucaultiano, analisando tanto textos provenientes de sua tríade canônica (arqueologia, genealogia e ética), quanto textos não-canônicos, produzidos ao longo de sua vida. Malgrado o corpo não seja um dos conceitos fundamentais do pensamento foucaultiano, ainda assim ele está presente em diversos momentos de sua obra. Da arqueologia aos estudos da ética, é possível notar um corpo que apresenta significações distintas, mas que em geral, opera no interstício entre a materialidade e a história. Ao analisar a constituição histórica da sexualidade, Foucault formula a noção de biopoder para se referir a um tipo de poder que se exerce sobre os corpos e sobre a população de modo geral. Para o filósofo, o desenvolvimento do biopoder e suas técnicas são uma verdadeira revolução na história da humanidade, porque a partir deles, a vida passa a ser invadida e controlada pelo poder. Diante dessa forma de poder que intervém sobre a vida, o corpo emerge como uma força vital capaz de resistir e integrar suas múltiplas instâncias de atuação. Se até a década de 1970, essa possibilidade de resistência em geral aparece no pensamento foucaultiano de forma negativa, como replicação do poder, a partir dos estudos desenvolvidos por Foucault na década seguinte (estudos da ética), ela pode ser concebida de forma positiva. Essa mudança de perspectiva está diretamente relacionada à forma como a subjetividade é formulada nos estudos da ética. Uma das diferenças do momento ético em relação aos anteriores é que nele a subjetividade pode ser entendida não somente a partir das instâncias de saber-poder, como também a partir do movimento histórico do sujeito consigo mesmo. Diante desse movimento histórico do si, a pesquisa busca também questionar acerca da possibilidade de se compreender o corpo a partir do conceito de experiência limite , que é tratado por Foucault em alguns textos das décadas de 1960 e 1970, e que pode ser entendido como uma experiência capaz de suscitar a diferença por meio da separação do sujeito de si mesmo.. |