Subjetividade grega, estética da existência e modernidade em Michel Foucault

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Oliveira, Ricardo Augusto Chaves de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/124024
Resumo: Baseado numa compreensão de sujeito ético de Foucault, organizada em reação às características dominantes da conjuntura subjetiva da Modernidade, e contrapondo, logo, a essa conjuntura, investiga-se, também com base nesse pesquisador, as lógicas subjetivas de teor grego-clássico (século IV a.C.) e cariz moderno (séculos XIX e XX), num itinerário conhecido como arquegenealógico. Ao percorrer essas épocas, encontra-se nelas o seguinte espírito: ética grega ¿ sujeito que exerce, sempre, preferencialmente, a sua necessidade dominante, num determinado instante e em certa situação; ética moderna liberal ¿ sujeito que pratica, a todo momento, primariamente, uma restrição rigorosa de si mesmo, visando a sua anulação: só para citar uma marca fundamental de cada ética. Nesta tese, após a consideração dessas subjetividades, se concebem alguns elementos subjetivos da ética grega clássica que podem ser pensados ¿ de modo adaptado ¿ em uma estética da existência na atualidade moderna, problematizando profundamente esta realidade. Isto porque os princípios clássicos são aparentados ao olhar de sujeito ético de Foucault, e, igualmente, como esse olhar, são interessantes ¿ por sua potência e beleza ¿ para os dias de hoje. Palavras-chave: Michel Foucault. Ética. Subjetividade. Atualidade.