Sexualidade e política em Michel Foucault: normalização dos corpos e estratégias de resistência

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Silva, Lindalva Trajano da lattes
Orientador(a): Chevitarese, Leandro Pinheiro
Banca de defesa: Chevitarese, Leandro Pinheiro, Julião, José Nicolao, Yazbek, André
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13523
Resumo: A presente dissertação traz como temática os estudos de Foucault acerca da sexualidade enquanto instrumento no processo de subjetivação dos indivíduos, considerando as possibilidades de resistência às formas de normalização das identidades sexuais. Partindo da desconstrução crítica operada por Foucault em relação à ―hipótese repressiva‖, evidenciam-se os mecanismos de produção de subjetividade articulados pela dinâmica de construção de saberes e relações de poder, que estabelece a categorização dos indivíduos em identidades sexuais específicas. Analisa-se como a sexualidade torna-se instrumento tanto de uma anátomo-política do corpo, como de uma biopolítica da espécie, procedimentos de poder postos em prática para a formatação e controle dos indivíduos e da própria sociedade. Considerando os trabalhos de Foucault sobre a constituição do sujeito moral nas práticas da antiguidade grega e romana, a pesquisa aborda as ―técnicas de si‖ como forma de criação de uma ―estética da existência‖. A dissertação dedica-se, por fim, a pensar tal proposta como possibilidade de exercício da liberdade ética enquanto forma de resistência, tanto às formas de governamentalidade, como aos processos de subjetivação e construção de identidade presentes no campo da sexualidade.