Acesso radial distal guiado por ultrassonografia para intervenções transarteriais abdominopélvicas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Koury Junior, Adib
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17138/tde-05072021-160145/
Resumo: Introdução: Procedimentos intervencionistas transarteriais do território abdominopélvico têm habitualmente sido realizados por meio de acesso femoral. O acesso radial já vem sendo utilizado para realização de procedimentos diagnósticos e terapêuticos, tanto no território coronariano como abdominopélvico com baixas taxas de complicações. O acesso radial distal à tabaqueira anatômica apresenta vantagens sobre o acesso radial convencional, como maior conforto ao paciente e ao operador, menores taxas de complicações no sítio de punção e menores taxas de oclusão da artéria radial. Objetivos: Avaliar a segurança e reprodutibilidade do acesso radial distal guiado por ultrassonografia para procedimentos intervencionistas abdominopélvicos. Método: Foram coletados dados prospectivos de 42 procedimentos intervencionistas transarteriais abdominopélvicos onde foi utilizado o acesso radial distal em 37 pacientes. Os pacientes com diâmetro da artéria radial distal menor que 1,7 mm não foram incluídos no estudo. Os pacientes foram avaliados clinicamente após 2 horas e 30 dias para avaliação de possíveis complicações relacionadas ao sítio de punção. Resultados: Trinta e sete pacientes foram submetidos a 42 procedimentos transarteriais abdominopélvicos com a intenção de acesso radial distal. O diâmetro médio da artéria radial distal foi 2,32 mm, variando entre 1,7 mm e 3,2 mm. A artéria radial esquerda foi utilizada em 88,1% dos casos. A taxa de sucesso técnico obtido foi 97,6%. Não houve complicações relacionadas ao sítio de punção. Conclusão: Este estudo sugere que o acesso radial distal guiado por ultrassonografia para procedimentos intervencionistas abdominopélvicos é seguro e factível, com taxas altas de sucesso técnico e reprodutibilidade.