Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Guajardo, Valeri Alexandra Delgado |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5142/tde-30082012-113417/
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: O comprometimento da qualidade de vida após o acidente vascular cerebral tem sido associado com a sintomatologia depressiva. Entretanto, até o momento não se tem estudos investigando se a associação da sintomatologia depressiva com a qualidade de vida é independente da qualidade de vida no momento basal. Este estudo teve como objetivo principal investigar a associação entre sintomas depressivos detectados um mês após o acidente vascular cerebral e a qualidade de vida três meses posteriores ao acidente vascular cerebral e avaliar se essa associação independe da qualidade vida um mês após o acidente vascular cerebral. Como objetivo secundário visou investigar a associação entre sintomas depressivos detectados três meses após o acidente vascular cerebral e a qualidade de vida três meses após o acidente vascular cerebral e avaliar se essa associação independe da qualidade vida um mês após o acidente vascular cerebral. MÉTODOS: Neste estudo foram triados de modo consecutivo 343 pacientes admitidos na enfermaria de Neurologia do Hospital das Clínicas de São Paulo. Destes, foram elegíveis 106 pacientes, e 67 foram avaliados prospectivamente um e três meses após o acidente vascular cerebral. A avaliação psiquiátrica consistiu na aplicação da entrevista clínica estruturada para diagnóstico pelo DSM-IV e na versão de 31 itens da escala de Hamilton para depressão (HAM-D-31); a avaliação da qualidade de vida foi realizada com a versão de 36 itens do inventario de qualidade de vida do Medical Outcomes Study (SF-36). As avaliações foram realizadas em 2 momentos, sendo a primeira em média 37 dias (dp + 6) após o acidente vascular cerebral e a segunda em média 91,6 dias (dp + 5,4) após o acidente vascular cerebral. RESULTADOS: Houve associação entre sintomas depressivos um mês após o acidente vascular cerebral com a qualidade de vida três meses após o acidente vascular cerebral, mas tal associação deixou de ser significativa quando se considera a qualidade de vida um mês após o acidente vascular cerebral. Os sintomas depressivos três meses após o acidente vascular cerebral se associaram com a qualidade de vida três meses após o acidente vascular cerebral, independente da qualidade de vida um mês após o acidente vascular cerebral. CONCLUSÕES: Os resultados salientam a associação da sintomatologia depressiva com a qualidade de vida, e evidenciam a relevância da avaliação da qualidade de vida basal quando se investiga prospectivamente o impacto da sintomatologia depressiva sobre a qualidade de vida em pacientes que sofreram um acidente vascular cerebral. Por outro lado, a associação da sintomatologia depressiva com a qualidade de vida no mesmo momento da avaliação independe da qualidade de vida prévia |