Efeitos da suplementação parenteral com selênio e vitamina E nos valores hemáticos e séricos de cavalos de enduro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Etchichury, Mariano
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10135/tde-04092007-100915/
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da suplementação parenteral com vitamina E e selênio em determinados parâmetros hemáticos e séricos usados comumente na clínica diária em cavalos de enduro. Foram utilizados seis cavalos em treinamento das raças Árabes e Anglo-árabes em um delineamento em Cross Over de dois períodos de 84 dias cada, divididos em grupos Tratamento e Controle. Não foi observado efeito de tratamento para as variáveis peso, hematócrito, contagem eritrocitária, hemoglobina, leucócitos, freqüência cardíaca, concentração de hemoglobina corpuscular média, uréia, glutationa peroxidase, creatinina lactatodesidrogenase, creatiniquinase, gammaglutamiltransferase e glutationa peroxidase. Os valores de enzimas lactatodesidrogenase e creatiniquinase em repouso ficaram muito por cima dos níveis de referência em ambos grupos. No dia 70 foi observada diferença significativa (p < 0,05) para volume corpuscular médio e hemoglobina corpuscular média, correspondendo o valor menor ao grupo tratamento. As conclusões extraídas deste estudo são: 1. A suplementação parenteral de selênio e vitamina E não influi nos parâmetros analisados em cavalos que treinam e competem em provas de até 60 km. 2. Apesar de inconstantes, os achados nos valores de volume corpuscular médio e hemoglobina corpuscular média podem sinalizar uma tendência de adaptação ao exercício destes valores hematimétricos em animais com melhor defesa antioxidante.