Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Michima, Lilian Emy dos Santos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10136/tde-13122007-143355/
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Resumo: |
Com o objetivo de avaliar se o exercício físico prolongado causa alterações miocárdicas em eqüinos de enduro e se estas alterações cardíacas têm influência no desempenho dos animais durante as provas, avaliaram-se 30 cavalos, divididos em três grupos de dez animais cada, sendo G1 composto por animais que percorreram distâncias acima de 100 km, G2 por animais que percorreram distâncias menores de 100 km e G3 por animais desqualificados por alterações metabólicas. Os animais foram avaliados em três momentos distintos, T0 (pré-exercício, em repouso), T1 (entre 30 e 60 minutos após o exercício) e T2 (entre 90 e 120 minutos pós-exercício). Realizaram-se o exame físico e o exame ecocardiográfico, além de colheita de amostras de sangue para determinação de troponina I cardíaca sérica e outras provas bioquímicas. Não houve diferença nos valores de troponina I cardíaca entre os diversos grupos nem nos diferentes tempos. Observou-se diminuição dos valores do diâmetro interno do ventrículo esquerdo em diástole e aumento de espessura de septo interventricular pós-exercício. Não houve diferença nos índices funcionais cardíacos e houve manutenção do débito cardíaco por aumento da freqüência cardíaca. Estas alterações ecocardiográficas de pequena magnitude foram mais evidentes nos animais desqualificados por alterações metabólicas e não parecem estar relacionadas a injúria miocárdica e sim secundárias a outras condições orgânicas. Conclui-se que o exercício físico prolongado não leva a injúrias cardíacas severas em cavalos de enduro. |