A situação construída

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Lima, Rodrigo Nogueira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18142/tde-20062012-155720/
Resumo: A dissertação analisa a trajetória da Internacional Situacionista durante o período de sua existência, de 1957 até 1972, salientando as ressonâncias dos ideários das vanguardas do Futurismo, Dadaísmo e Surrealismo, no ideário da I.S.. Sua importância está vinculada a reinvenção do espaço público como lugar de criação cultural e ação política, além do fato de serem recorrentes na arte contemporânea as ideias de obra coletiva, participação, construção efêmera e de evento, que nos remete as ações da I.S. e dos movimentos citados. O objetivo da pesquisa é analisar e compreender a ideia de situação construída, a qual era o propósito fundamental dos situacionistas. Nessa abordagem revelamos as origens da ideia de situação construída e como ela é fruto da revisão crítica que a I.S. faz das experiências e conceitos das vanguardas analisadas. A metodologia utilizada examina de forma comparativa os textos produzidos pela I.S. com os do Futurismo, Dadaísmo e Surrealismo, contrapondo suas ideias no campo da arte, cultura, política e meios de ação nos espaços urbanos. A leitura dos textos primários, obras de \"arte\" e jornais situacionistas formam a base da análise. Os textos pré-situacionistas assim como os textos referentes às vanguardas analisadas, indicam a arqueologia do pensamento situacionista, expondo as suas diferenças e aproximações fundamentais entre os movimentos. Enquanto os textos secundários, análise de historiadores e comentadores da I.S., expandem o universo situacionista no contexto das décadas de 50, 60 e 70, auxiliando na compreensão de suas teorias, julgamentos e ações.