Guy Debord, jogo e estratégia: uma teoria crítica da vida

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Pablo Alexandre Gobira de Souza Ricardo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/ECAP-8VUGS6
Resumo: Esta tese tem por objetivo estudar a relação entre vida e obra em Guy Debord com base em seus textos, seus filmes, e seus métodos de resistir ao espetáculo, discutindo a atualidade do autor. Para isso, o texto é dividido em duas partes e cada uma contém dois capítulos. A primeira parte traz a discussão sobre a presença do autor em teorias e estudos realizados desde a década de 1990. Essa parte ampara a tese de que o autor é 'inatual' com base na ideia de Giorgio Agamben de que um autor é contemporâneo quando ele não coincide com o pensamento reinante em seu tempo. A segunda parte procura apresentar a dimensão prática da teoria crítica de Debord. Para isso, elenca a discussão sobre o jogo e a alegoria da guerra, examinando o pensamento e a vida de Debord no intuito de entendê-la a partir da formação de experiências sempre ligadas a essas duas noções e a presença delas em um plano estratégico. Foi com o desenvolvimento do estudo que pude perceber que eram vários os elementos que caracterizavam um 'estilo de vida' de Debord e, a partir dessa constatação, fui delimitando os pontos de estudo para que os capítulos pudessem ser escritos, revelando-os ao leitor como uma teoria crítica da vida na sociedade do espetáculo.