Preservação e sustentabilidade: restaurações e retrofits

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Silva, Roberto Toffoli Simoens da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16138/tde-18102013-150137/
Resumo: Os campos da Preservação de Monumentos Históricos e da Sustentabilidade na Construção Civil, apesar de distintos, apresentam certo grau de complementaridade. São áreas que dependem de processos eminentemente coletivos para seu avanço, e que se consagram como tradições culturais importantes no enfrentamento da deterioração dos espaços urbanos contemporâneos. A matéria é atual e urgente. Entretanto, o debate sobre o projeto arquitetônico como instrumento de valorização cultural e requalificação ainda é incipiente. Como analisar as intervenções atuais em edifícios degradados? Qual a relevância da Teoria da Restauração e da Sustentabilidade na construção no ideário cultural? Como reintegrar imóveis disfuncionais às dinâmicas urbanas? São questões complexas que merecem atenção. Por isso propomos a análise de três intervenções em edifícios ecléticos na cidade de São Paulo, e cujas estratégias de ocupação guardam intima relação com a adoção de usos e ocupações ordinárias. Debateremos, portanto, um projeto residencial - o condomínio Américo Simões, e dois acadêmicos - o Instituto Oscar Freire da Faculdade de Medicina da USP, e a FAU - Vila Penteado, da mesma universidade. Cada caso foi estudado através de sistema de valores, em que as dimensões individuais e coletivas do projeto são articuladas no intuito de produzir-se uma visão de conjunto das propostas. O primeiro valor é denominado cultural, ou seja, tem suas definições atribuídas às pesquisas históricas e estéticas e atribui aos bens imóveis valores de interesse comuns a toda a sociedade. O segundo, por outro lado, recebe o nome de valor autoral e volta-se ao reconhecimento das escolhas projetuais contemporâneas, do arquiteto responsável pela proposta, e que estão presentes no partido arquitetônico das restaurações. Do nosso ponto de vista, essa metodologia oferece possibilidades de aprendizado técnico e ético nesse debate particular, em que acreditamos ser desejável a aproximação entre as tendências de Preservação e Sustentabilidade nos projetos de arquitetura.