O Hospital da Lagoa : arquitetura hospitalar e o sopro de Niemeyer

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Cemin, Gustavo Fluckseder
Orientador(a): Luccas, Luis Henrique Haas
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/255114
Resumo: O atual Hospital Federal da Lagoa foi inicialmente um hospital geral privado, tendo seu padrão modifi cado ao longo das seis décadas de atividade, o que contribuiu para acentuar as contínuas adequações funcionais que o programa requer. Neste âmbito, o fato relevante foi a construção do anexo de gabarito baixo à direita do ingresso, no fi nal dos anos setenta, dedicado ao atendimento ambulatorial. Impossibilitado de assumir o projeto, Niemeyer demonstrou contrariedade ao indicar um profi ssional que não foi contratado. A intervenção não chegou a prejudicar a percepção da obra, mas constitui outro aspecto que agrega substância à análise. Concluído em 1958, foi comprado pelo IAPB em 1962, passando a seguir para rede pública federal; o atendimento atual é restrito ao SUS, voltado a cirurgias de média e alta complexidade. No sentido contrário, existe a necessidade de preservação do bem, o que se restringe a determinados setores e âmbitos, como a confi guração espacial, o tratamento de fachadas, os espaços interiores com qualidade arquitetônica reconhecida, especialmente aqueles visitáveis pelo público, e os painéis de Bulcão e jardins de Burle Marx. Este trabalho busca analisar as intervenções realizadas nessa obra emblemática da arquitetura moderna, tentando entender como e foi possivel compatibilizar a preservação patrimonial com a atualização funcional que o programa hospitalar requer.