A dimensão sonora da voz: quatro obras audiovisuais brasileiras e uma poltrona interativa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Guimarães, Clotilde Borges
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Som
Voz
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27161/tde-01032021-163229/
Resumo: Este trabalho investiga experimentações sonoras em obras audiovisuais no contexto da arte contemporânea brasileira. Nos interessa estudar como a liberdade dos artistas, ao explorar a escuta, a voz e a sonoridade, se faz matéria expressiva. Tratamos de obras da produção da arte contemporânea brasileira nas quais existe uma experimentação com a escuta e a voz, quando a voz é tratada como vocalidade (por suas qualidades sonoras e não semânticas), e não como oralidade (uso da voz com produção de significado) ou como sujeito de enunciação. Procuramos entender o que provoca a escuta da sonoridade dessas vozes e como isso pode nos dar a perceber mecanismos de funcionamento do som nas mídias e se podemos observar, através disso, algum aspecto do contexto social e cultural em que vivemos. Selecionamos quatro obras como estudo de caso: os vídeos Telefone-sem-fio (1976), de Anna Bella Geiger, Leticia Parente, Fernando Cocchiarale, Ivens Machado, Miriam Danowski, Paulo Herkenhoff e Sonia Andrade, Vt Preparado AC/ JC (1986), de Pedro Vieira e Walter Silveira, Parabolic People (1991), de Sandra Kogut, e o vídeo captado em película, Sin Peso (2007), de Cao Guimarães e O Grivo. Também criamos um experimento artístico: uma poltrona sonora interativa, que ficou exposta durante alguns meses na cidade de São Paulo, a partir da qual provocamos os visitantes a experimentarem, eles próprios, a poética da vocalidade e sobre a qual também realizamos uma reflexão.