Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Mattar, Rita Hamu |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8151/tde-17092019-160038/
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Resumo: |
Esta pesquisa se debruça sobre a produção fantástica do escritor francês Guy de Maupassant (1850-1893), concentrando-se em um conto publicado pelo autor em três versões: Carta de um louco, de 1885 e O Horla, de 1886 e 1887. Para tanto, o trabalho realiza a leitura de autores representativos das principais teorias literárias acerca da literatura fantástica, identificando em cada um elementos que auxiliem na compreensão da obra de Maupassant, apontando as diferenças entre eles e, finalmente, optando por uma compreensão ampla do gênero fantástico, próxima àquela elaborada por Jean-Paul Sartre. À luz de tal compreensão, realizamos a leitura de algumas obras da contística maupassantiana, comparando-as com a de Edgar Allan Poe antecessor no gênero e referência para o autor e procurando entender a influência do pensamento positivista e cientificista na obra do autor. Ao identificar os principais traços da concepção de fantástico do próprio autor, buscamos estabelecer pontos de convergência entre seus contos realistas e fantásticos, chegando a uma forma de compreensão de sua produção fantástica que independa da presença ou sugestão de elementos sobrenaturais na narrativa. Por meio de uma articulação entre aspectos formais, temáticos e imagéticos, realizou-se então a leitura comparada das três versões do conto, dedicando especial atenção à posição do narrador em cada uma delas e à forma como a diminuição gradativa da distância estética aprofunda o sentimento de inquietante. |