Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Nardoni, Fernanda |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-31052022-170430/
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Resumo: |
Este trabalho busca compreender, junto aos profissionais de saúde do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (HU-USP), as possibilidades de cuidado a esses profissionais a partir de um projeto de extensão de plantão psicológico. Parte-se de pedidos de atenção, cuidado e assistência que reiteradamente eram dirigidos ao plantão psicológico já atuante no hospital. A partir da fenomenologia hermenêutica e utilizando-se da cartografia clínica como metodologia, realiza-se uma pesquisa interventiva que vai, concomitantemente às intervenções em campo, abrindo compreensões acerca das possibilidades de cuidado aos profissionais de saúde. Aponta-se, aqui, a revisão da primazia oferecida a uma epistemologia biomédica que dita as ações de saúde no hospital, bem como o importante papel do psicólogo nas equipes hospitalares representado, neste trabalho, pela figura do plantonista de Psicologia. O psicólogo aparece, então, como o profissional que poderia sustentar uma escuta que marca uma diferença discursiva no hospital, promovendo a possibilidade de um giro hermenêutico das concepções de saúde, doença e cuidado. Considera-se que esse giro tem o potencial de possibilitar ações em saúde mais humanizadas aos pacientes e mais humanizadoras aos profissionais que as realizam. Propõe-se também um questionamento acerca da lógica capitalista e neoliberal que promove uma mercadologização das ações de saúde e a precarização do trabalho na instituição hospitalar. Além disso, reatualiza-se concepções de cuidado e escuta a partir de uma Psicologia orientada pela fenomenologia hermenêutica, explorando-se as possibilidade e limites da prática de plantão psicológico no hospital |