Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Ramírez Moreno, Julián Sebastián |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59139/tde-17102023-111648/
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Resumo: |
O grupo de Rhinella granulosa é composto por 13 espécies amplamente distribuídas na América do Sul e Panamá. A riqueza do grupo pode estar pobremente caracterizada em função de caracterizações limitadas pela falta de dados de topótipos. Esse é o caso de Rhinella mirandaribeiroi, que carece de caracterização topotípica (Ilha de Marajó, PA) em termos acústicos e moleculares e da existência de variação interpopulacional, que considere espécimenes do Cerrado e mesmo de seu sinônimo júnior Bufo granulosus lutzi (Pirapora, MG). Ao mesmo tempo, as diferenças morfológicas e acústicas parecem escassas e sutis em comparação com R. granulosa, uma espécie irmã com áreas de distribuição contíguas. Portanto, uma abordagem taxonômica integrativa é necessária para avaliar a riqueza do complexo e caracterizá-las diferencialmente. Aqui apresentamos dados morfológicos de topótipos de R. mirandaribeiroi recentemente coletados, assim como dados acústicos e genéticos dessa população. Encontramos evidências acústicas, moleculares e morfológicas que B. g. lutzi e indivíduos distribuídos no Cerrado pertencem à mesma linhagem de R. mirandaribeiroi. Também, encontramos que R. granulosa e R. mirandaribeiroi apresentam fenótipo conservado (morfologia e acústica) e que a presença/ausência da linha vertebral clara não é um caráter diagnostico de ambas as espécies nominadas. No entanto, R. granulosa e R. mirandaribeiroi apresentam uma expressiva distância genética e, portanto, devem ser mantidas como espécies válidas até que se conheça melhor qual a distribuição de ambas as espécies. |