Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Merli, Laura Fernandes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47133/tde-29052017-153734/
|
Resumo: |
A presente tese tem por objetivo investigar as possíveis contribuições da Psicanálise para a Assistência Social, a partir de um processo de supervisão ofertado à equipe técnica de um Centro de Referência Especializado da Assistência Social CREAS. Partimos desta experiência de trabalho e de questionamentos que foram sendo levantados durante sua realização, rumo ao debate das políticas públicas de Assistência Social e das práticas por ela encetadas. Dada a amplitude desta problemática, buscamos, através de uma retomada histórica das práticas socioassistenciais desde as sociedades primitivas até os dias atuais com foco na realidade brasileira, interrogar os significantes que foram se incorporando aos textos constitucionais e às práticas da Assistência Social, com vistas a questionar e problematizar a que valores e ideais esta política está a serviço e como e o que opera na execução de suas ações. Além disso, partindo de um esforço de formalização de nossa experiência de trabalho enquanto supervisora de um equipamento da rede socioassistencial, intentamos delimitar as contribuições da Psicanálise para a área a partir deste espaço que se insere na articulação entre a prática e a teoria. Aposta-se que de que a Psicanálise, a partir de seu caráter subversivo e da descoberta freudiana da supremacia do inconsciente, possa fazer vacilar saberes conclusivos no campo da Assistência Social, sensibilizando os técnicos para o encontro com o saber inconsciente e, desta forma, ampliando as possibilidades de reflexão acerca das práticas socioassistenciais propiciar a construção de alternativas aos impasses que se apresentam nos serviços socioassistenciais, subvertendo queixas em demanda de trabalho |