[pt] A NOÇÃO DE TRAUMA EM PSICANÁLISE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: ANA BEATRIZ FAVERO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=13362&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=13362&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.13362
Resumo: [pt] Este estudo analisa as contribuições de Sigmund Freud, Sándor Ferenczi e Jacques Lacan sobre o trauma em psicanálise, destacando as principais características de cada abordagem teórica. A concepção de trauma sofre mudanças nas diversas fases da construção teórica freudiana e suas diferentes acepções são discutidas desde a neurotica até a última teoria de angústia (Freud, 1926 [1925]), como também em Moisés e o monoteísmo (Freud, 1939 [1934-1938]). Em Ferenczi, há dois enfoques: no primeiro, os traumas são estruturantes, necessários, inevitáveis ou filogenéticos; no segundo, as situações traumáticas colocam em risco o projeto identificatório do sujeito. Nesta última acepção, o trauma depende de uma falha na relação entre o sujeito e o outro. Valorizando a alteridade na constituição do trauma, Ferenczi se mantém fiel ao que sua clínica lhe revelava: o trauma é fundamentalmente o resultado de uma ação de um outro sobre aquele que é traumatizado. Já em Lacan o trauma é entendido como a entrada do sujeito no mundo simbólico; ele não é um acidente na vida do falante, mas constitutivo da subjetividade. Assim, neste trabalho, é examinado a partir da relação que Lacan estabelece entre as noções de trauma e significante, bem como pela idéia de trauma como encontro com o Real.