A singularidade nas produções universitárias: impressão de uma escrita

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Almeida, Sonia Maria Pereira de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-10092010-160800/
Resumo: Esta pesquisa oferece ao leitor uma impressão das produções universitárias. Considera impressão como vestígio resultante de pressão sobre um objeto, alguma marca, sinal, efeito produzido, sensação diante do que foi possível tecer sob este olhar específico, na relação linguagem e educação, o que possibilitou descolar texto de escrita pelo viés filosófico, discursivo e psicanalítico. As produções universitárias foram abstraídas a partir do conceito ontológico de trabalho, considerado filosoficamente como o momento fundante da reprodução social, espaço onde é possível pôr o novo resultante da singularidade. Este objeto está construído sob conceitos fundamentais como Reflexo (LUCKÁCS, 1981), Real (LACAN, 1964), Discurso (PÊCHEUX, 1997) e Ciência Normal (KUHN, 2007), entre outros. Essa impressão resulta da investigação que analisa se essas produções põem o novo ou o mesmo, a partir da interferência da exterioridade. Resulta dessa pesquisa que as produções universitárias estão analisadas a partir de dois conceitos criados para esta tese: o de Escrita Normal e o de Escrita Laborativa, que podem se manifestar tanto no discurso não qualificado da graduação, quanto no qualificado da pós-graduação (mestrado e doutorado). Pelo primeiro, a escrita se exime de qualquer confronto, assumindo a posição confortável de pôr o mesmo e, pelo segundo, ela exige do pesquisador o inferno necessário para construir o objeto e, em conseqüência, produzir conhecimento.