Movimento estudantil e produções de subjetividades contemporâneas
Ano de defesa: | 2007 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas e Formação Humana |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/14873 |
Resumo: | O presente trabalho tem por objetivo analisar algumas produções de subjetividades que dão sentido ao mundo a partir de atuações do movimento estudantil, principalmente referido ao ensino superior, no Brasil. Para tanto foram escolhidas dois recortes temporais, não muito distantes no que tange a cronologia, as décadas referentes aos anos 1960-1970 e 1994-2004. Esses dois períodos foram escolhidos por serem entendidos como marcos na história desse movimento. No primeiro período citado, os apelos por mudança pululavam no Brasil, e também no movimento estudantil. As disputas de hegemonia entre as subjetividades que sustentavam os ideais capitalistas e comunistas abriram um campo onde outras subjetividades surgiram, tendo como um de seus efeitos a potencialização da diversidade nesse período. Já o segundo período, foi escolhido por ser referente ao ano em que as políticas neoliberais entraram mais sistematicamente no cotidiano universitário, produzindo efeitos desastrosos no que o movimento tinha de mais bonito: sua capacidade de aglutinação, sua capacidade catalisadora. Além das produções de subjetividades individualizantes, em âmbito mais geral, as amarras legalistas fragmentaram, ainda mais, a categoria estudantil, produzindo assim, uma hierarquização dos estudantes como, por exemplo, os Decretos, 2207 de 15/04/1997 e 2306 de 19/08/1997. Nesse contexto, podemos observar duas coisas: o movimento estudantil, nesse cenário franksteiniano, apresenta dificuldades de articulação com as bases, contudo ainda há movimentações estudantis potentes sem que, necessariamente estejam articulados a entidades estudantis. Mais um ponto importante para pensarmos nesse trabalho são os efeitos da partidarização das entidades representativas estudantis nesse cenário já extremamente fragmentado. A cisão tem se alargado, contudo, estudantes têm se mobilizado, independentemente das diretrizes e do pertencimento a essas entidades. As articulações estudantis têm conquistado mais resultados quando pontuais e relacionadas a um plano comum, que podemos chamar de micropolítico. Contudo, uma questão pulula nesse encerramento de prazo, apontando para caminhos ainda não explorados nesse trabalho: será que nos dias de hoje as vitórias no plano micropolítico, que são importantes, não estariam servindo como uma espécie de tamponamento para uma articulação mais coletiva. Enfim, encerro esse trabalho levantando essa questão premente, e com o direcionamento de uma rearticulação dos movimentos estudantis e sociais em geral no que tange a sua organização |