Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Anjos, Kátia Silva Souza dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100135/tde-04022017-153411/
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Resumo: |
A presente pesquisa teve como objetivo compreender a naturalização do corpo cênico demandado pelo balé clássico. Buscamos investigar como se constrói a naturalização do corpo cênico, expressivo, no balé clássico, uma vez que o mesmo é pensado, pelos bailarinos pesquisados, como algo que é próprio do (a) bailarino (a); como um dom. A partir de uma abordagem metodológica qualitativa, utilizamos como técnicas de investigação a observação de espetáculos de balé e entrevistas semiestruturadas com bailarinos (as) clássicos (as) brasileiros (as), que apresentaram anos de atuação e que possuíam a técnica incorporada. As trajetórias profissionais foram distintas. Alguns desses bailarinos dançaram, por exemplo, balés de repertório completos, outros dançaram variações dessa modalidade. Alguns deles escolheram a profissão de professor (a) de balé, outros, são profissionais em companhias de dança no país, mas todos os entrevistados participaram de festivais de dança. Como resultado de pesquisa, destacam-se os seguintes aspectos: o corpo pleno de quem dança balé clássico; um corpo que já possui uma técnica explícita e implícita, incorporadas. Essas técnicas configuram uma aprendizagem, que se dá por meio da reprodução e imitação de trejeitos de bailarinos renomados, vistos como modelo e inspiração para os bailarinos entrevistados. São assim imitados aspectos que consideram adequados à cena. Ao mesmo tempo, os bailarinos buscam na própria vida, nas emoções do cotidiano, a inspiração e as sensações que possam ser externalizadas na cena. Para os indivíduos pesquisados, ser artista no balé clássico articula-se à ideia de dom por conta de um aprendizado inconsciente que se dá no cotidiano. Essa noção de dom no balé clássico não é recente, podendo ser vista desde o século XVII, articulada à ideia de liberdade e autonomia artística. Há assim, uma atualização dessa ideia, em outros termos, circunstâncias e percepções |