Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Duarte, Larissa Graziele Rauber |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/97/97132/tde-08102015-163959/
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Resumo: |
O principal objetivo desse trabalho foi contribuir para o desenvolvimento de uma tecnologia de produção de cerveja empregando café como aromatizante. Primeiro foi avaliado se o café poderia ser usado como adjunto, para isso foram feitas análises em Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (HPLC), para avaliar os açúcares presentes em um mosto de cerveja usando como adjunto café. Devido a baixa contribuição de extratos fermentescíveis oriundos do café, resolveu-se que o café não poderia ser usado como adjunto e sim como aromatizante. Realizou-se uma análise sensorial usando a escala do ideal para avaliar a intensidade de café na cerveja considerado ideal pelo consumidor. A amostra utilizada durante o teste foi uma cerveja usando 45% de café como adjunto. 57% dos julgadores consideraram o sabor de café muito mais intenso que o ideal, portanto a cerveja com 45% de café foi reformulada com diferentes concentrações de café, 45%, 35%, 25%, 15% e 0% usando como aromatizante na etapa da fervura. O teor alcóolico das cervejas produzidas se apresentou entre 5,17 a 5,78% (v/v) o que as caracterizaram como cervejas de alto teor alcoólico. Foram realizadas análises microbiológicas, a cada 12 horas, contagens em câmara de Neubauer e expresso em número de células/mL. Após o final da fermentação foram calculados o rendimento, produtividade em álcool e a eficiência do processo, encontrando valores que variaram entre 0,49g/g e 0,50g/g; 0,57g/L.h e 0,63g/L.h e 93,8% e 97,8%, respectivamente. A primeira análise sensorial demonstrou que a cerveja aromatizada com 45% de café foi a mais bem avaliada em todos os quesitos. Analisando os hábitos dos consumidores de cervejas, observou-se um aumento pela procura por cervejas diferenciadas e com mais sabor e uma possível grande aceitação no mercado de cervejas aromatizadas com café. A segunda análise sensorial, comparando a cerveja produzida em escala piloto aromatizada com 45% de café com uma comercial, apresentou ótimas notas para todos os atributos e para a intenção de compra. |