Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Gonzales, Leandro Cesar |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17152/tde-05122016-114941/
|
Resumo: |
Embora o uso do sistema âncora reduza a oscilação corporal em idosos, ainda não está claro como a informação háptica adicional interage com os outros sistemas sensoriais. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a contribuição do sistema âncora na oscilação corporal de idosos durante a postura ereta semi estática com diferentes manipulações sensoriais: visão (com e sem) e somatossensação (superfície rígida e de espuma). Trinta idosos participaram desse estudo. Eles foram instruídos a ficar em pé sobre uma plataforma de força, com os pés afastados na largura do ombro. Três fatores foram manipulados: uso do sistema âncora, disponibilidade de visão e textura da superfície de suporte. O sistema âncora é constituído de dois cabos flexíveis seguros pelas mãos com cargas de 125 g conectados a cada extremidade que fica em contato com o solo. Nas tentativas sem visão, os participantes fecharam os olhos e uma venda foi colocada sobre os olhos. Na situação de olhos abertos os participantes fixaram o olhar em um alvo posicionado na altura dos olhos. Para a manipulação da textura da superfície, uma espuma com as dimensões da plataforma de força foi colocada sobre a mesma. Na condição de superfície rígida, os participantes permaneceram em contato diretamente com a superfície da plataforma de força. Com base no deslocamento do centro de pressão (CP), foram calculadas as seguintes variáveis: área da elipse contendo 95% dos dados do deslocamento do CP, amplitude média de oscilação (AMO) e velocidade média de oscilação (VMO) para quantificar a oscilação corporal. Os resultados da análise estatística para a área da elipse e para a VMO revelaram efeito principal de âncora (p<=0,0001), visão (p<=0,0001) e superfície (p<=0,0001), assim como interação entre visão e superfície (p<=0,0001) e âncora e superfície (p=0,002). Para a AMO os resultados revelaram efeito principal de âncora (p<=0,0001), visão (p<=0,0001) e superfície (p<=0,0001) e interação entre visão e superfície (p<=0,0001). O uso da âncora reduziu a oscilação corporal nas três variáveis analisadas. Por outro lado, a ausência de visão e a superfície de espuma aumentaram a oscilação corporal. O uso da âncora não contribuiu para reduzir a oscilação corporal na superfície rígida. Porém, na superfície de espuma o uso da âncora reduziu a oscilação corporal. O sistema âncora contribuiu para reduzir a oscilação corporal e essa redução foi mais efetiva quando o participante estava sobre a superfície de espuma. Portanto, conclui-se que em situações mais desafiadoras o uso do sistema âncora parece ser mais efetivo |