Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Silva, Jair Araujo Lopes da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17152/tde-21072016-151026/
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Resumo: |
O aumento no número de idosos nos últimos anos trouxe impactos sociais e econômicos. O processo de envelhecimento e/ou patologias específicas trazem consigo perdas progressivas sensoriais, motoras e de processamento central que estão relacionadas com o aumento das quedas com o avanço da idade. Estas perdas predispõem o idoso a sofrer com limitações físicas de mobilidade, medo de cair ou mesmo sofrer com quedas. Este quadro evoca a necessidade de atenção especial à qualidade de vida dos idosos, com novas intervenções e programas de reabilitação física. Dentre essas novas abordagens para melhorar o funcionamento do controle postural, temos a adição de informação háptica que contribui para reduzir a oscilação corporal durante a manutenção da postura ereta. Uma das formas de adicionar informação háptica ao sistema de controle postural é pelo sistema âncora. Este é uma ferramenta não rígida que consiste de dois cabos maleáveis com 125g de massa repousando no solo e com a outra extremidade segura pelas mãos (âncora tradicional). Considerando que o toque leve em diferentes partes do corpo reduz a oscilação corporal, é possível, da mesma forma, que o uso do sistema âncora em diferentes partes do corpo seja efetivo. Portanto, o objetivo desse estudo foi avaliar o efeito do uso do sistema âncora em diferentes pontos de contato (antebraço e ombro) sobre a oscilação corporal de idosos durante a manutenção da postura ereta Trinta idosos participaram do presente estudo. Eles permaneceram na postura ereta com os pés na posição semi tandem sobre uma plataforma de força para a obtenção do deslocamento do centro de pressão (CP). Cinco condições experimentais foram realizadas: sem âncora, âncora tradicional, âncoras nas mãos fixadas com presilhas, âncoras nos antebraços fixadas com presilhas e âncoras nos ombros fixadas com presilhas. Baseada nos dados fornecidos pelo deslocamento do CP foram calculadas as variáveis: área da elipse, amplitude média de oscilação e velocidade média de oscilação. Os resultados mostraram uma redução da área da elipse e da amplitude média de oscilação na direção anteroposterior nas condições com as âncoras posicionadas nas mãos (tradicional e presilha) e antebraços em comparação a condição sem âncora. Os resultados apontaram ainda uma redução da velocidade média de oscilação na direção anteroposterior na condição de âncoras nos antebraços em comparação a condição sem âncora. Na direção mediolateral, a velocidade média de oscilação reduziu nas condições de âncora fixada nas mãos e antebraços em comparação a condição sem âncora. O uso do sistema âncora na região dos ombros não trouxe redução da oscilação corporal. Em conclusão, o sistema âncora reduziu a oscilação corporal quando o sistema âncora foi posicionado nos antebraços da mesma forma que quando foi fixado/seguro nas mãos. A melhora observada com o uso das âncoras parece não estar relacionada com a quantidade de receptores táteis no ponto de contato dos cabos das âncoras |