História da dietética: esboço de uma crítica antropológica da razão bioascética

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Pugliese, Gabriel
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-11042016-142445/
Resumo: Este trabalho tem como pretensão a problematização dos discursos dietéticos da atualidade e do modo que se formulam através deles todo um bioascetismo no qual a saúde é a finalidade última. Dessa forma, partindo do método genealógico de pesquisa histórica o objetivo é compreender como se tornou possível, e por meio de quais estratégias políticas, o vínculo entre determinadas técnicas de si (a alimentação, os exercícios físicos e a estética) e a qualidade de vida como modalidade ético-política. Teve , assim, a pretensão de produzir uma história da dietética que possa ser, ao mesmo tempo, uma crítica do bioascetismo presente. Isso foi feito por meio da análise de como a dietética se tornou uma forma de saber sobre os homens, um dispositivo de governo populacional e uma tecnologia de si mesmo. Nesse sentido, três momentos fundamentais e entrelaçados da história brasileira foram selecionados para dar conta desse problema: o período higiênico, o período eugênico e o nascimento da nova dietética.