Discursos eugênicos na educação brasileira à luz da arqueologia do saber de Michel Foucault

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Melo, Vinícius Dias de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: PUC-Campinas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/15285
Resumo: Os discursos eugênicos afetaram muitas nações no século XX. No Brasil, podemos destacar a notável contribuição de Renato Ferraz Kehl e Octávio Domingues, como relevantes produtores de manuais educacionais voltados para os temas de eugenia e higiene. A partir de uma revisão de literatura sobre o tema da eugenia e educação, concluiu-se que nas últimas três décadas somente duas dissertações centraram seus estudos sobre os manuais e livros eugênicos de Kehl e Domingues. Em diálogo com as pesquisas já realizadas, esta dissertação defende a importância do reconhecimento dos manuais e livros na educação eugênica, como políticas públicas que contribuíram para a expansão do discurso eugênico. Nosso objeto consiste em compreender os saberes engendrados nos dos discursos eugênicos e higiênicos para a educação brasileira, cujo público-alvo variava desde alunos em alfabetização até a formação docente. Por meio do aporte teórico de Michel Foucault, expresso em A Arqueologia do Saber, buscamos descrever os saberes engendrados para promover a formação de professores e alunos, verificando como um discurso da área acadêmica se adaptou para formar sujeitos (professores e alunos) alheios à este campo de saber.