Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Melo, Vinícius Dias de |
Orientador(a): |
Vitorino, Artur José Renda |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
PUC-Campinas
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/15285
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Resumo: |
Os discursos eugênicos afetaram muitas nações no século XX. No Brasil, podemos destacar a notável contribuição de Renato Ferraz Kehl e Octávio Domingues, como relevantes produtores de manuais educacionais voltados para os temas de eugenia e higiene. A partir de uma revisão de literatura sobre o tema da eugenia e educação, concluiu-se que nas últimas três décadas somente duas dissertações centraram seus estudos sobre os manuais e livros eugênicos de Kehl e Domingues. Em diálogo com as pesquisas já realizadas, esta dissertação defende a importância do reconhecimento dos manuais e livros na educação eugênica, como políticas públicas que contribuíram para a expansão do discurso eugênico. Nosso objeto consiste em compreender os saberes engendrados nos dos discursos eugênicos e higiênicos para a educação brasileira, cujo público-alvo variava desde alunos em alfabetização até a formação docente. Por meio do aporte teórico de Michel Foucault, expresso em A Arqueologia do Saber, buscamos descrever os saberes engendrados para promover a formação de professores e alunos, verificando como um discurso da área acadêmica se adaptou para formar sujeitos (professores e alunos) alheios à este campo de saber. |