Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Sposito, Rafael |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8157/tde-17052023-135300/
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Resumo: |
Na linguística ocidental, o conceito de cópula se refere a elementos, tais como o verbo ser do português, cuja função seria a de exercer uma ligação entre o sujeito da frase e um predicado de natureza nominal. Na língua japonesa, construções desse tipo costumam conter a presença de elementos tais como da e desu, a que alguns gramáticos nativos se referem como dantei no jodôshi ou shitei no jodôshi, entre outras denominações, e que, em trabalhos em língua portuguesa, têm sido apresentados como auxiliares verbais de asserção. Levando em especial consideração as dificuldades que se impõem à tentativa de conciliação entre os paradigmas linguísticos ocidentais e a tradição japonesa de estudos vernaculares da língua nativa, representada pelas correntes conhecidas como kokugogaku e nihongogaku, esta pesquisa teve como objetivos: verificar a semelhança entre o funcionamento gramatical dos dantei no jodôshi e os de conceitos semelhantes da tradição ocidental de estudos linguísticos, como a cópula e os verbos de ligação; a compreensão dos diferentes elementos referidos como dantei no jodôshi, buscando descrever como se deu a sua formação, assim como esclarecer os diferentes efeitos produzidos por sua utilização; a revisão das diferentes terminologias utilizadas para se referir a esses elementos, além de suas possíveis traduções em língua portuguesa. Como resultados, foi possível: 1 compreender a classe gramatical que os japoneses reconhecem como jodôshi, da qual os dantei no jodôshi seriam um subtipo, como sendo elementos auxiliares que acrescentam sentidos como tempo e aspecto ao predicado; 2 compreender o conceito a que os japoneses se referem por dantei como a expressão de um posicionamento do falante atestando a validade do enunciado, de maneira semelhante à noção de juízo assertivo da filosofia ocidental; 3 compreender, em perspectiva diacrônica, a evolução do predicado nominal da língua japonesa a partir do desenvolvimento dos dantei no jodôshi; 4 captar a natureza dos diferentes tipos de dantei no jodôshi, analisando-se suas formas de utilização e esclarecendo, em alguma medida, seu comportamento de atuar, em determinadas situações, como elementos de modalidade |