Variabilidade espacial das alturas de chuva e irrigacao e de potenciais da solucao do solo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1989
Autor(a) principal: Dourado Neto, Durval
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11143/tde-20231122-100230/
Resumo: Com o objetivo de estudar a magnitude da variabilidade espacial da lâmina de irrigação e de chuva e do potencial da solução do solo e do seu componente mátrico, para uma área considerada homogênea do ponto de vista pedológico, através de técnicas geoestatísticas e da estatística clássica, foi conduzido um experimento em Terra Roxa Estruturada eutrófica, localizado na área experimental do Departamento de Física e Meteorologia da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, em Piracicaba, São Paulo, Brasil, no período de 2 de maio a 16 de agosto de 1988. A área experimental tinha uma área de 6250 (125 X 50) metros quadrados, com 250 pluviômetros e 250 tensiômetros, com manômetro de mercúrio, instalados à profundidade de 0,25 metros e em intervalos regulares de 5 metros formando uma malha quadriculada (“grid”) Foram coletados os volumes de irrigação em 6 dias e os de chuva em 11 dias, e foram feitas as leituras das alturas de mercúrio em 77 dias. Com os dados obtidos, calcularam-se alturas (mm) de chuva e irrigação, e os potenciais mátrico e da solução, com adoção da mesma referência gravitacional para todos os tensiômetros utilizados. Posteriormente, foram calculados os momentos estatísticos e a semivariância média para cada variável. A partir disso, confeccionaram-se histogramas de distribuição de frequência e semivariogramas, os quais permitiram verificar a normal idade dos dados e determinação do alcance (“range”), efeito pepita (“nugget effect") e patamar (“sill”), através de ajuste de modelos empíricos minimizando a soma dos quadrados dos desvios residuais (regressão não linear). Quando toda a área experimental apresentou altos valores de umidade, verificou-se que os valores medidos de potencial mátrico tenderam a ter distribuição normal e relação de dependência espacial. Quando o semivariograma apresentou estrutura, vários modelos foram ajustados e selecionou-se o modelo exponencial para fazer o “Kriging”. O potencial da solução (mátrico + gravitacional) seguiu a mesma tendência, porém o modelo linear foi o modal. O semivariograma de chuva não apresentou estrutura e o de irrigação apresentou estrutura e indicou periodicidade, devido a posição relativa dos aspersores e dos pluviômetros na área experimental.