Variabilidade de medidas de tensiômetro em terra roxa estruturada

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1988
Autor(a) principal: Villagra, Maria de las Mercedes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/64131/tde-20231122-100636/
Resumo: O uso de tensiômetros para medida do potencial mátrico da água no solo é analisado em uma transeção de 30 instrumentos, instalados em Terra Roxa Estruturada (Paleudalf óxico), a uma profundidade de 25 cm, com espaçamento de 4 m. Os dados obtidos indicam que a variabilidade espacial do solo não pode ser desprezada na determinação do potencial mátrico quando são analisadas as variâncias local e instrumental, sendo a primeira mais importante que a segunda. Os tempos de recuperação dos tensiômetros após um desequilíbrio (fluxagem, chuva ou irrigação) são tanto maiores quanto mais negativo o potencial mátrico. Demonstrou-se que as características do solo influem diretamente nestes tempos. Foi também obtida, em condições de campo, uma curva característica de água no solo. A dispersão dos pontos, devida à variabilidade espacial do solo, permite seu uso apenas para estimativa dos valores médios de umidade do solo a partir de leituras de tensiômetros. A calibração da sonda de nêutrons foi feita através de amostragem ao longo da transeção e, novamente, a variabilidade do solo foi o principal problema. A análise também indicou o número de pontos de amostragem para se obter um valor médio de potencial mátrico da água no solo, dentro de um determinado intervalo de confiança.