O fenômeno da tolerância oral e a regulação de células patogênicas Th17 no modelo de encefalomielite experimental auto-imune.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Peron, Jean Pierre Schatzmann
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
EAE
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42133/tde-17092008-113606/
Resumo: Recentemente demonstrou-se o papel de células T produtoras de IL-17 na patogênese da esclerosa múltipla e de seu modelo, a EAE. Através da produção desta e de outras citocinas, a população chamada Th17 promove o rompimento da barreira hematoencefálica e a conseqüente infiltração de células patogênicas para dentro do SNC. Nesse contexto, em nosso trabalho utilizamos o fenômeno da tolerância oral para avaliar a capacidade deste em suprimir a resposta imune durante o modelo de EAE, mais especificamente as células Th17. Nossos dados demonstram uma diminuição de IL-17 tanto na periferia como no SNC dos animais tolerados. Além disso, detectamos menos CCL2 e IL-6 em células extraídas do CNS dia 10 pós-imunização. Não observarmos diferença na produção de IL-4,5,10, 13, IL-12p70, TNF-<font face=\"symbol\">a, e IFN-<font face=\"symbol\">g entre os grupos. Em suma, nossos resultados mostram que o fenômeno da tolerância oral é capaz de suprimir parâmetros de EAE devido a uma menor capacidade linfoproliferativa associada a uma supressão de células patogênicas Th17 tanto na periferia como no SNC.