Das grades às matrizes curriculares participativas na EJA: os sujeitos na formulação da mandala curricular

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Feitosa, Sonia Couto Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-18072012-152743/
Resumo: Procuramos, com esta pesquisa, mapear se os sujeitos da EJA estão sendo considerados na formulação das matrizes curriculares. Iniciamos fazendo uma rápida incursão na história da EJA a partir do Brasil Colônia até os dias atuais. Nosso objetivo era perceber como o currículo e os sujeitos da EJA eram concebidos e se o diálogo entre eles existe. Para isso buscamos perceber a dimensão curricular nos documentos nacionais e internacionais, nos marcos legais e nas políticas de EJA. Nossa pesquisa também trata dos aspectos inerentes aos diferentes sujeitos da EJA. As dimensões de gênero, etnia e etária foram analisadas. Com base nessa análise percebemos a necessidade de repensar o currículo, de maneira que ele contemple a diversidade contida no campo da EJA, com vistas ao reconhecimento das individualidades e das subjetividades. Detivemo-nos, em especial, às questões etárias, analisando as suas dimensões biológicas, sociológicas, culturais, a partir da concepção que temos de juventude e idade adulta. Experiências de Reorientação Curricular de dois municípios paulistas foram analisadas a fim de ilustrar a importância dos processos participativos na formulação do currículo. Permeando todos os capítulos, há a reflexão em torno da EJA como política pública e sobre a contribuição dos movimentos sociais na conquista de alguns avanços e no enfrentamento dos entraves que ora paralisam a EJA, ora controlam seu ritmo e sua expansão. Por fim, apresentamos uma proposta de matriz curricular que busca contemplar a diversidade dos sujeitos, das vivências, das culturas, numa perspectiva intertransdisciplinar e intertranscultural.